CNDL lança o seu Manifesto do Varejo
Dirigido aos candidatos aos cargos eletivos deste ano, o Manifesto do Varejo elenca as principais demandas do setor de comércio e serviços e sugere ações que possam dinamizar a economia do país.
Documento elenca as pautas prioritárias para serem entregues aos candidatos a cargos eletivos em todo o Brasil
A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas divulgou nesta quinta-feira (25) o seu Manifesto do Varejo, um documento que elenca as principais demandas do setor de Comércio e Serviços e que é dirigido aos candidatos aos cargos eletivos deste ano. O texto também aponta caminhos e sugere ações que possam dinamizar a economia do país.
O documento é produzido a cada eleição e distribuído em todo o Sistema CNDL para ser entregue àqueles que concorrem ao Legislativo e Executivo nas esferas federal, estadual e municipal.
A ideia é que as entidades que compõem o Sistema CNDL se apropriem do documento para que as pautas prioritárias do setor cheguem a vereadores, deputados federais, estaduais e governadores.
“Essa é a nossa forma de participar do processo eleitoral de forma proativa, propositiva e, acima de tudo, representativa”, explica José César da Costa, presidente da CNDL.
Conheça a íntegra do Manifesto do Varejo
Essa é a segunda vez que a CNDL produz o documento. A primeira foi há quatro, nas eleições de 2018. Segundo José César, além de ser uma comunicação direta do setor de Comércio e Serviços com os futuros representantes dos brasileiros, o Manifesto também é uma forma de organizar pautas prioritárias e identificar os principais problemas que afligem o varejo. Segundo José César, o texto foi elaborado coletivamente, a partir das sugestões das lideranças lojistas de todo o Brasil.
“Nosso Manifesto começou a ser feito em março, quando as mais de duas mil entidades que compõem Sistema CNDL, entre Federações das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDLs), Câmaras de Dirigentes Lojistas (CDLs), e o SPC Brasil, passaram a nos enviar sugestões e alternativas viáveis para o nosso setor”, explica o dirigente.
“Nos debruçamos sobre as sugestões e chegamos a um conjunto de ideias que consideramos bastante fiel ao que pensa nosso movimento lojista”, diz. “Agora, vamos trabalhar esse documento junto às autoridades de forma concisa e objetiva. Acreditamos que quando focamos nosso objetivos temos mais chances de alcançarmos resultados positivos.”
O Manifesto
O documento deste ano elencou oito pontos considerados essenciais para serem trabalhados junto às autoridades públicas:
- Reformulação e simplificação do sistema tributário;
- Modernização das relações de trabalho;
- Crédito e financiamento para os setores de comércio e serviços;
- Apoio à inovação no varejo;
- Aprimoramento dos processos e ações relacionadas a ESG;
- Segurança pública e combate ao comércio ilegal;
- Infraestrutura e logística;
- Digitalização e desburocratização do estado.
De acordo com José César, alguns temas continuaram na pauta desde a última edição do Manifesto, como a questão do sistema tributário e segurança pública, mas outros dois são novidade, como a ESG — termo em inglês que se refere à governança ambiental, social e corporativa das empresas — e a infraestrutura e logística.
“Percebemos que as prioridades mudam a cada ano. A questão do propósito e da responsabilidade social das empresas, por exemplo, não estavam no radar do Varejo em 2018. Hoje, essa questão é quase uma obrigação para as empresas. Não à toa, foi o tema que tratamos em nossa convenção em Campos do Jordão”, destaca.
José César lembra que a CNDL é uma entidade que não tem qualquer compromisso político com os candidatos e que as ações da confederação se dão sempre no nível das ideias e interesses do setor de Comércio e Serviços.
“Essa é uma coisa que tem que ficar clara. A CNDL representa uma infinidade de varejistas do Brasil, cada um com sua inclinação política e ideológica. Nosso papel é focar nos pontos que nos une e que nos fortalece. O Manifesto do Varejo é um dos exemplos mais acabados dessa nossa união e a maneira como o Sistema CNDL entende de viver a democracia”, afirma.