09 dez, 2024
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Empresa brasileira aposta em app de gamificação para varejo

Com a Level, será possível criar programas de incentivo lúdico par melhorar performance de equipes O termo “gamificação” é usado para definir uma série de […]

Com a Level, será possível criar programas de incentivo lúdico par melhorar performance de equipes

O termo “gamificação” é usado para definir uma série de elementos que tornam mais atraentes certas atividades do dia a dia. Ele também é chamado de ludificação, graças à forma criativa e divertida de manter equipes de empresas e corporações motivadas a aumentar sua produtividade. Por muito tempo a técnica era utilizada por companhias mais sofisticadas e com recursos para bancar a dinâmica. Mas de um tempo para cá, a gameficação se popularizou e está mais próxima do dia a dia das pequenas e médias empresas.

Foi assim que Raul Schikmann, Fernando Akio Paiva e Vinícius Cipullo reuniram sua expertise em projetos para o varejo e criaram a primeira plataforma estruturada do Brasil através da utilização da gamificação, uma tendência que já toma conta do mercado há alguns anos, para aumentar, de forma lúdica e atual, a performance de equipes de vendas.

A empresa, recém fundada, se propõe a reunir, em um único lugar, campanhas, premiações, metas, treinamentos e indicadores de performance com regras para a evolução de cada colaborador na ferramenta, que pode funcionar como uma verdadeira rede social interna, unindo esforços em torno de um mesmo ideal.

Segundo Raul Schikmann, que há mais de 15 anos trabalha com reestruturação e melhoria de performance, ocupando posições de diretoria em consultorias como KPMG e Alvarez & Marsal, entre os grandes focos da Level estão empresas varejistas, independentemente do setor, de vestuário a eletrodomésticos, de óculos a telefonia, de veículos a cosméticos.

Raul explica que a ideia surgiu a partir das necessidades observadas em alguns dos projetos em que atuavam: “Percebíamos esforços das empresas em estimular os colaboradores e desenvolvê-los, porém, sem o total aproveitamento dos recursos tecnológicos hoje disponíveis. Segundo ele, além do varejo, a plataforma prevê a ampliação para outros mercados: “todas as empresas que tiverem times adeptos a novas tecnologias e trabalharem em busca de resultados podem ser nossos usuários, como os call centers”.

“Empresas de varejo são extremamente dinâmicas; os times geralmente são formados por gente conectada a novidades e tendências de mercado”, lembra Fernando Akio Paiva, que já foi responsável, por 3 anos, pelas políticas de remuneração variável e incentivos de uma grande rede varejista de moda brasileira. Ele completa: “hoje, funcionam muito bem as ações voltadas a redes sociais. Então, pensamos em algo que pudesse trazer esse dinamismo para dentro das ações de RH”.

Vinícius Cipullo, responsável pelo desenvolvimento do app, enfatiza as vantagens da utilização da tecnologia para, de maneira customizada, preparar campanhas específicas de incentivos e treinamentos focados no desenvolvimento de perfis distintos de colaboradores: “o diferencial de nossa plataforma é conseguir consolidar, em um único app, as soluções voltadas a aumento de engajamento e desenvolvimento de colaboradores, atacando as frentes que influenciam diretamente na performance de vendas”, reforça.

O app já está em fase de implementação em redes varejistas. “No momento atual, de retração forte de vendas devido à pandemia, as empresas estão enxergando o app como uma alavanca chave para impulso das equipes”, comenta Vinícius. Os números de cases similares no exterior são promissores, o que faz com que o quarteto esteja certo dos resultados que trarão a seus clientes: “em casos nos quais a gamificação já é utilizada de maneira estruturada, o aumento de vendas pode ultrapassar os 40%”, explica Fernando.

“O mercado está sempre em busca de maneiras simples de melhorar performance para reduzir o turnover de funcionários, aumentar seu engajamento e atingir os resultados projetados. Por isso, nossa proposta é alinhar o propósito de cada empresa entre colaboradores e acionistas, gerando conexão e consequente engajamento orgânico, o que melhora consideravelmente as vendas”, finaliza Raul.