Concorrendo ao cargo máximo do país pela terceira vez, Marina Silva é candidata pela REDE e vem defendendo publicamente uma reforma política que prevê o fim da reeleição, mandatos para o Executivo de cinco anos a partir de 2022 e a limitação de dois mandatos para o poder Legislativo.
Em seu programa de governo, Marina declara perseguir uma “agenda para dinamizar a economia, por meio da melhoria do ambiente de negócios, facilitando a abertura e fechamento de empresas, desburocratizando processos, reduzindo a insegurança jurídica e as incertezas regulatórias, conferindo maior autonomia decisória e financeira às agências reguladoras e promovendo a inovação”.
Entre as diretrizes do seu programa destacam-se: o apoio ao empreendedorismo feminino, por meio de acesso a crédito e microcrédito, capacitação profissional, orientação para a gestão de pequenos negócios e serviços comunitários de qualidade. A candidata pretende promover uma reorientação das linhas de crédito do BNDES para financiamento de inovação, microcrédito e projetos de impacto socioambiental. Ela também defende a simplificação tributária e a desburocratização de processos, especialmente com a ampliação de serviços integrados por meio eletrônico.
Ainda de acordo com seu plano de governo, Marina afirma que a criação de empregos dignos será o foco central das políticas econômicas e sociais. A proposta é realizar uma revisão das prioridades de intervenção do Estado, privilegiando as atividades que de fato geram mais empregos. “Promoveremos a diminuição dos custos de contratação do trabalho formal e orientação dos programas sociais à inserção produtiva”, expressa.
Na área da Segurança Pública, a presidenciável defende a implementação do Sistema Único de Segurança Pública (SUSP), com foco na gestão para resultados e na integração das ações entre União, Estados e municípios. Ela também sugeriu a formação continuada e valorização dos policiais e ações em conjunto com as universidades.
Marina defende também a necessidade de uma reforma da Previdência, mas não detalha quais pontos são os mais importantes. Ela afirma que haverá um período de transição para um regime de capitalização, o estabelecimento de idade mínima para aposentadoria e a diferença neste quesito para homens e mulheres.