29 abr, 2025
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Lideranças do Varejo discutem os caminhos para o desenvolvimento do Brasil

Na abertura do VI Fórum Nacional do Comércio, os dirigentes lojistas falam sobre a importância do evento para a melhoria do ambiente de negócios.

Wagner Silveira Jr. (esq), Bruno Falci, José César da Costa e Roque Pellizzaro Jr.

Na abertura do VI Fórum Nacional do Comércio, os dirigentes lojistas falam sobre a importância do evento para a melhoria do ambiente de negócios

A abertura do VI Fórum Nacional do Comércio ocorreu na tarde desta terça-feira (24/10), no Hotel Royal Tulip Alvorada, em Brasília (DF), com a presença de mil pessoas e o objetivo de debater propostas que apontam para o desenvolvimento do setor de Comércio e Serviços. O evento, que ocorre hoje e amanhã (25), é promovido pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) há dez anos e tem a missão de reunir as principais lideranças do varejo nacional com os setores estratégicos do poder público, para definir propostas visando a melhoria do ambiente de negócios.

O presidente da CNDL, José César da Costa, agradeceu a presença dos líderes do Sistema CNDL e destacou que o principal objetivo do encontro é traçar estratégias que resultarão no crescimento do setor e, também, do país. O tema da sexta edição é ‘Protagonistas no desenvolvimento do Brasil’.

“Teremos a honra e o privilégio de interagir com quem pensa e faz o Brasil. Veremos que nós, pequenos e médios empresários, empreendedores, construtores do Brasil, temos muitos desafios. Questões complexas que envolvem juros, o custo Brasil a burocracia, entre outros entraves que dificultam o desenvolvimento do nosso setor. Mas também ouviremos soluções, alternativas que podem indicar o caminho do crescimento e da prosperidade”, disse José César da Costa.

Só no ano passado as micro e pequenas empresas representaram 72% dos empregos gerados no país, chegando a 30% do produto interno bruto, e 99% dos empreendimentos brasileiros. 

O presidente da CDL-DF (Câmara de Dirigentes Lojistas do Distrito Federal), Wagner Silveira Júnior – um dos anfitriões do encontro –, afirmou que o Fórum Nacional do Comércio, bem como a Convenção Nacional do Comércio Lojista, são momentos para as lideranças e empresários do setor trocarem informações e conhecimento. Para ele, essa troca é essencial para o crescimento dos negócios, do Sistema CNDL e da economia brasileira.

“Temos que estar integrados, participar das convenções estaduais, conhecer o que há de melhor em cada CDL. Tudo isso nos ajuda a madurar as ideias e, consequentemente, propor bons projetos junto aos setores público e privado”, disse Silveira Jr. “Unidos, conseguimos avançar no dia a dia”, ressaltou.

Roque Pellizzaro Júnior, presidente do SPC Brasil, contou que o primeiro Fórum foi realizado no último ano de sua gestão à frente da CNDL, há 10 anos, e o desafio era aproximar as lideranças do comércio lojista de autoridades públicas, buscando discutir as demandas legítimas do segmento.

“Estamos discutindo a questão do parcelado-loja; do acesso ao crédito e a antecipação de recebíveis, com a modernização dos meios de pagamento; e a redução dos riscos nas operações de crédito para que o custo efetivo do dinheiro cai. Por isso, este e os próximos Fóruns são tão importantes, pois temos a oportunidade de ouvir, discutir e levar para cada estado e município do no Brasil essas discussões que impactam o Varejo, para que o presidente José César, em nome de todo o Sistema CNDL, possa levar essas bandeiras para a sociedade civil organizada, como nós, e ao Executivo, Judiciário e Legislativo do país”, disse Pellizzaro.

“Existem dois Brasis: um pensado no 5º andar; e outro no térreo, que é o de verdade. Precisamos levar a informação de como o Brasil de verdade funciona, e por isso, este Fórum é tão importante”, acrescentou o presidente do SPC Brasil.

O último a falar na abertura foi o presidente do Conselho Deliberativo do SPC Brasil, Bruno Falci. Segundo o dirigente lojista, o encontro é um espaço para o Varejo construa os caminhos do futuro, para o setor e para o Brasil.

“Os desafios do Brasil são gigantescos, pois estamos falando de um país do tamanho de um continente. E isso exige que a definição de onde, como, quando e quem vai atuar, porque nós, empresários, estamos pagando uma conta muito cara, e este peso não pode ser tão grande para quem gera emprego e renda. Quem faz uma nação forte e poderosa é o poder produtivo, empresários e trabalhadores”, avaliou Falci. “Os demais atores têm que criar as condições para o desenvolvimento, mas sem passar uma conta tão cara para nós, os empreendedores”, concluiu.

Fotos: Paulo Negreiros, Edgar Marra e Rômulo Serpa