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Ministério da Economia apresenta seus novos secretários

Em cerimônia, representantes do setor produtivo conheceram os líderes e abriram uma nova fase de diálogo, com foco em uma economia mais desenvolvida

No dia 8 de janeiro, uma solenidade realizada em Brasília apresentou os nomes que compõem a Secretaria Especial da Produtividade, Emprego e Competitividade (Sepec), que integra a nova estrutura do Ministério da Economia e, na prática, reúne os antigos Ministérios da Fazenda, do Planejamento e da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, além de absorver boa parte das funções do Ministério do Trabalho.

A Sepec, comandada pelo economista Carlos Alexandre da Costa, pretende manter diálogo aberto e transparente com o setor produtivo e atuar com foco em uma economia mais próspera e desenvolvida. A solenidade contou com a presença de representantes de entidades do comércio e serviços, executivos de empresas e parlamentares.

“A secretaria trabalha alinhada aos objetivos do novo governo: aumentar a produtividade brasileira, gerar emprego e tornar nossa economia mais competitiva. Redesenhamos várias áreas que ficavam espalhadas pela Esplanada dos Ministérios e tinham o mesmo foco. Temos especialistas em cada uma delas; são pessoas que se destacam pelo trabalho e patriotismo e se esforçam em levar adiante medidas para fazer as empresas gerar empregos”, garantiu Costa.

“Nós somos servidores e temos que ouvir o que o setor produtivo tem a dizer. Vocês entendem do setor produtivo. Sua presença com uma agenda positiva é o que queremos construir”, garantiu. “Vamos implementar uma metodologia já utilizada em outros países, que são as mesas executivas. Vamos sentar, debater e trabalhar para reduzir tudo que trava a competitividade de cada cadeia produtiva”, finalizou o secretário especial.

Líderes das secretarias

Caio Megale ficará responsável pela Secretaria de Desenvolvimento da Indústria, Comércio, Serviços e Inovação. Ele descreveu a nova fase como uma tendência para reduzir cargos de comissão e tornar mais eficiente a máquina pública. “A meta desta secretaria é o diálogo e a interlocução do setor privado com a indústria e o setor de comércio e serviços. Assim, poderemos identificar as travas e particularidades regionais para tornar, de forma horizontal, a economia brasileira mais eficiente. A melhor maneira de estimular a atividade produtiva é deixando os mercados funcionarem”, afirmou.

César Mattos, que assume a Secretaria de Advocacia da Concorrência e Competitividade, explicou que a mentalidade do setor público deve mudar: “A pergunta que fazemos hoje é ‘por que não regular?’. É preciso realizar um processo de amadurecimento institucional que preze pelo amadurecimento das instituições pró-empreendedorismo”.

Diogo Mac Cord, empossado como secretário do Desenvolvimento e Infraestrutura, disse que o foco da secretaria será o planejamento baseado na racionalidade econômica em longo prazo, que, segundo ele, foi negligenciado nos últimos governos.

Fernando de Holanda Barbosa Filho, secretário de Políticas Públicas para o Emprego, citou o foco no capital humano e a criação de uma iniciativa de planejamento, execução e avaliação dos programas de treinamento do governo: “Temos um histórico grande no país de boas ideias sendo colocadas em práticas, mas que não são avaliadas corretamente. Não avaliar a efetividade de um programa em treinar o trabalhador que está desempregado diminui sua chance de arranjar um emprego. Nesse sentido, nossa secretaria fará uma análise dos programas que estão em andamento e irá se debruçar em desenhar programas de treinamento e capacitação que possam ser avaliados imediatamente e levem em consideração mudanças de perfil no mercado de trabalho”.

Já Igor Cavet, nomeado secretário adjunto da Sepec, avaliou a equipe como bastante homogênea em seus objetivos: “Pela primeira vez, temos uma formação institucional que considero instigante, porque temos, dentro do mesmo governo e da mesma estrutura de ministérios, várias áreas que até então estavam dispersas na Esplanada. Temos o mesmo caminho a trilhar. Essa formação visa a beneficiar os nossos trabalhadores e empreendedores”.

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