[sc name=”titulo-secao-app” cor=”#48A63E” titulo=”DE FONO PARA PODO – FRANCA SP”]
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Fonoaudióloga de formação, Rita Pacheco viu seu “mercado” gradualmente diminuir no início dos anos 2000. Tempo para uma mudança. De início, ajudou o marido em um negócio próprio (produção de couro), mas logo percebeu que trabalhar com o companheiro não era boa ideia. “Queria meu negócio próprio”, diz ela. Rita foi estudar.
Especializou-se em podologia e estética e abriu sua própria clínica, em Franca, a 400 quilômetros da capital paulista. A clínica que leva seu nome foi fundada no fim de 2010, com foco em dois tipos de público para ter um diferencial. “Havia demanda para o público masculino e também para a terceira idade. Deu certo”, comemora ela hoje, aos 45 anos. Sua clínica venceu o Prêmio Sebrae “Mulher de Negócios” no estado de São Paulo, em 2014. No ano seguinte, ficou em terceira na categoria nacional.
Ela calcula que 70% do seu público é de homens, e 40%, de idosos. A experiência com a terceira idade surgiu a partir de um trabalho voluntário no “Lar dos Velhinhos”. “Eles vêm aqui e têm um dia de rei: sentam na cadeira massageadora, lêem o jornal e tomam café”, descreve. O atendimento também favorece. “Meu cappuccino já é famoso na cidade”.
A Clínica Rita Pacheco faz todo o tratamento de cuidado com os pés, além de outros procedimentos estéticos, massagens e limpeza facial. Também fatura com venda de produtos relacionados. Rita criou um kit com escovinha, sabonete antifungos, álcool gel, bucha especial para os pés, lixa, etc. “O cliente sai satisfeito e ainda leva o tratamento para casa”, destaca ela, que começou fazendo tudo sozinha, e hoje, com quatro funcionários, conseguiu quadruplicar sua receita.
[sc name=”titulo-secao” size=”18px” cor=”#48A63E” titulo=”PONTOS DE VIRADA”]
- Escolheu na hora certa o ponto de mudança de carreira
- Procurou público específico para se destacar
- Utilizou experiência de trabalho voluntário no negócio
- Agregou serviços a produtos
- Em vez de se contentar em ser sócia, abriu o seu próprio negócio
Salto: Em sete anos, passou de 30 a 150 atendimentos por semana. Quadruplicou a receita
[sc name=”titulo-secao-app” cor=”#48A63E” titulo=”GAROTA SLOW FOOD – Brasília-DF”]
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Assim como Rita Pacheco, Sara Campos, 29 anos, também viveu dificuldades com a profissão de formação, jornalista. “Está decadente”, decreta ela, que trabalhou em veículos como Veja Brasília e Correio Braziliense. A diferença é que a “passagem” está acontecendo agora na vida de Sara. Há dois meses, ela fundou seu pequeno negócio nos moldes do que a moderna economia do século XXI professa: produto local, loja colaborativa e itinerante.
Especializada em gastronomia como repórter, ela frequenta reuniões e participa ativamente da ONG Slow Food, fundada na Itália, presente em 160 países, e que prega o consumo consciente em contraposição a uma moda dos anos 80 e 90 que vem decaindo: o fast food.
Sara fundou então o Coletivo Rural. A empresa é dela. O que ela faz? Reúne produtos de pequenos produtores, do interior do Goiás, Minas Gerais e entorno do Distrito Federal e os distribui em feiras especializadas de Brasília.
A empreendedora também expõe produtos em uma loja coletiva, a Mercearia Colaborativa, com nichos de diferentes lojistas da área de alimentação, na Capital Federal. Seus produtos regionais vão desde café orgânico, castanhas de baru, biscoitos integrais, passando por carne de lata (conservada na gordura), até licores de frutas do cerrado. “Tudo tem que estar inserido no bioma cerrado”, destaca Sara.
“A receptividade tem sido muito boa. Todo mundo quer consumir de forma consciente. Uso minha expertise em comunicação para distribuir alimentos de produtores que, muitas vezes, não têm a menor ideia de como fazê-lo”, conclui ela, que, entre as experiências, passou um tempo na Itália para entender a fundo o movimento slow food.
[sc name=”titulo-secao” size=”18px” cor=”#48A63E” titulo=”PONTOS DE VIRADA”]
- Modelo de negócio baseado em parceria
- Buscou experiência no exterior
- Usou expertise da profissão anterior
- Modelo de loja colaborativa
- Foco na produção local
Salto: No planejamento de curto prazo, já tem encomendas para triplicar a média bimestral. Em apenas dois meses, vendeu 300 itens.