Oratória é a arte de falar em público de forma estruturada e deliberada, com a intenção de influenciar, informar ou entreter os ouvintes. Refere-se ao conjunto de regras e técnicas adequadas para produzir e apresentar um discurso e apurar as qualidades pessoais do orador.
Entendemos que a oratória é a arte de falar bem, expressar com naturalidade, sem medo de falar em público, sem nervosismo e inibição, e passando de forma clara o conteúdo que foi preparado.
Mas existem três tipos ou formas de oratória que são muito discutidos: a originalidade, o plágio e o improviso. Como entender as diferenças? Vamos para algumas considerações.
Originalidade é a capacidade de criar ideias novas, de imaginar e colocar situações de formas diferentes. Existem oradores que, pela sua inteligência, criatividade e cultura, se tornam realmente muito originais, conseguindo imaginar formas novas de expor antigas verdades.
Plágio: sabemos que plágio é a prática em que alguém usa ideias ou trabalhos de outros como se fossem seus. Digamos que você esteja discursando para o público da sua empresa e encontre um material interessante na internet com todas as informações de que precisa; assim, utiliza-o no seu discurso, alterando algumas palavras e não dando crédito ao autor original. Isso é plágio e pode acarretar sérias consequências.
Do ponto de vista jurídico, fundamentado nas leis que resguardam os direitos autorais, reproduzir trabalho literário sem permissão do autor e sem declinar a fonte é crime passível de condenação.
Improviso: improvisar, analisando de forma literal, significa fazer sem provisão. Na oratória, seria não ter preparado nem estudado o discurso. Verdadeiramente, o improviso é o falar sem anotações ou nenhum discurso escrito.
Mas podemos considerar tudo isso relativo, até porque o orador pode ser pego de surpresa sobre o que irá falar, mas não ser surpresa o que ele vai discursar. Normalmente, os oradores discursam sobre algo que já estudaram, pensaram e até abordaram anteriormente, podendo realizar o discurso sem anotações, esquemas e formas escritas, mas com todas as ideias memorizadas. Seu treinamento mental pode ser tão eficiente e especial que, em fração de segundos, pode ter a capacidade de rememorar tantos discursos quantos forem necessários.
Precisamos considerar que qualquer discurso terá sempre como resultado uma elaboração mental anterior; com isso, temos o resultado de que não existe improviso.
O verdadeiro improviso se dá quando o orador é apanhado de surpresa para discorrer sobre um tema que ainda não estudou. Então, se torna necessário trabalhar com a memória, inteligência, criatividade e muita imaginação para criar o conteúdo, gerando, com isso, uma forma no momento do discurso. Isso é improviso.