Com milhares de seguidores, os mini blogueiros mostram que tamanho não é documento
Com apenas cinco anos, Clarinha Salvaya está aí para provar que a vida de blogueiro não é apenas para os adultos. Sem deixar de lado os estudos, a carioquinha já carrega em sua bagagem o título de mini digital influencer e a responsabilidade de produzir conteúdos para os seus milhares de seguidores que, diariamente, acessam suas redes sociais e se atualizam sobre temas como beleza, moda e diversão. Apenas no Instagram, são quase 70 mil fãs acompanhando o passo a passo e todas as dicas da pequena.
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“Tudo começou como uma brincadeira. Quando ela tinha dois anos, eu postava algumas fotos nossas para fazer propaganda da minha loja, que vendia looks mãe e filhas, e percebi um grande número de curtidas. A partir daí, decidimos investir e tornar a ideia um projeto mais profissional”, explica Mary Salvaya, mãe de Clarinha.
O resultado gerou, além de milhares de seguidores, parcerias entre a blogueira e lojas voltadas para o público infantil. “Clarinha já fotografou para mais de cinco lojas. Esses trabalhos ajudaram a aumentar o número de seguidores e trouxeram importantes resultados de venda para as marcas”, completa.
No mesmo caminho, a blogueira Nina Martins, 4 anos, já conquistou seguidores fiéis. “Buscamos ter uma relação de confiança com o público. Além disso, estamos sempre atentas às perguntas e dúvidas que surgem e respondemos todas. Essa é a melhor forma de fortalecer essa relação”, explica a mãe Andrea Martins. Nos seus canais, Nina também divulga produtos e lojas. “Falo apenas do que gosto e confio”, afirma a pequena, que faz parte da rotina de cerca de 30 mil internautas.
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Foi acompanhando trabalhos como o de Clarinha e Nina que os gêmeos de Salvador Lívia e Rafael Galheri decidiram fazer parte desse mundo de influenciadores. Com pouco mais de seis meses, suas postagens já atraíram 20 mil pessoas de todo o Brasil. “Falamos para mães, crianças e adolescentes. Buscamos usar o humor para atrair cada vez mais fãs e parcerias”, contam os gêmeos.
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O lado comercial fica longe das crianças. “Quem cuida dessa parte somos nós, os pais. Para eles, tudo é uma grande brincadeira que os ensina a separar a vida virtual da real e a desenvolver um senso de responsabilidade, pois passam a ser exemplos para outras pessoas”, destaca a mãe Claudia Galheri.
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