O índice do Consumo nos Lares Brasileiros, medido pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), encerrou o primeiro semestre com alta de 2,20%. Na comparação de junho ante maio, o indicador apresentou alta de 0,10%. Em relação a junho de 2021, a alta é de 6,03%. Todos os indicadores são deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os brasileiros ainda sofrem com um entrave bem antiquado na hora de comprar bens e serviços: a complexidade para provar quem são. Soluções para agilizar o atendimento ao cliente e finalizar uma compra como biometria, que usa a identificação da digital, ou o reconhecimento facial – também chamada de biometria facial, ainda são pouco utilizadas por empresas de varejo e serviços.
O consumo nos lares brasileiros registrou queda de 3,47% em maio na comparação com abril. Em relação ao mesmo período de 2021, houve alta de 0,39%. No acumulado do ano tem-se expansão de 2,02%. Os dados foram divulgados hoje (14), em São Paulo, pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). A queda da inflação em maio refletiu em menor variação nos preços da cesta de alimentos.
Nos primeiros quatro meses do ano, o consumo registra alta de 2,5% em relação ao mesmo período do ano passado.
O consumo nos lares brasileiros aumentou 2,59% no primeiro trimestre do ano, de acordo com o Índice Nacional de Consumo dos Lares Brasileiros da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), divulgado hoje (12) pela entidade. A maior variação do consumo do trimestre foi registrada em março, com alta de 6,58% na comparação com fevereiro. Em relação a março de 2021, a alta é de 2,41%.
A inflação que se consolida na casa dos dois dígitos no Brasil tem gerado um estilo de consumo diferente no país: o “ampulheta”. Neste sentido, cresce a venda de produtos nos extremos: os mais baratos, para enfrentar a alta de preços disseminada na maior parte das categorias, e os premium, que entram como compensação pela economia feita fora de casa . As marcas intermediárias perdem espaço, segundo a consultoria Nielsen|IQ.
Especialista do Sebrae aponta principais oportunidades do período para potencializar as vendas e fidelizar clientes.
Para a ABRAS, o resultado está alinhado a estimativa de consumo das famílias no ano.
Os brasileiros estão, cada vez mais, atentos e interessados nos propósitos das empresas: cerca de 90% dos consumidores confiam mais em uma empresa com propósito e 88% preferem comprar de marcas que defendem algo maior do que seus produtos e serviços.
A pandemia e a disparada da inflação aceleraram o avanço das marcas próprias de alimentos, bebidas, itens de higiene e limpeza no carrinho de compras do brasileiro e nas prateleiras dos supermercados. Nos últimos anos, gigantes do varejo já vinham investindo na melhoria da qualidade de produtos feitos sob encomenda. Com preços, em média, 20% menores do que os das marcas líderes, a intenção das varejistas com a marca própria sempre foi fidelizar o cliente.