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CNDL - Assessoria
Sistema CNDL e Sebrae lançam plataforma inovadora para o varejo Entidades formalizam o convênio Políticas Públicas 4.0, que prevê qualificação de lideranças e a criação de um sistema online inédito para o setor O Sistema CNDL e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) lançam hoje (28), em Brasília, o convênio Políticas Públicas 4.0 (PP 4.0). A solenidade marca a continuidade da parceria entre as entidades que atuam na defesa do desenvolvimento e da competitividade das micro e pequenas empresas nacionais. O trabalho em conjunto começou com o Programa Nacional de Desenvolvimento do Varejo (PNDV), que percorreu o Brasil em 2017 e resultou em um mapeamento das políticas públicas prioritárias para o varejo. A novidade do PP 4.0 é o desenvolvimento de uma plataforma digital de articulação política. Trata-se de um sistema online inédito no Brasil que permitirá acompanhar projetos, estruturar demandas e ao mesmo tempo mobilizar lideranças e conectar atores públicos e privados. O investimento total no novo convênio será de R$ 3,7 milhões ao longo de dois anos. “Trouxemos para este projeto conceitos que caracterizam a indústria 4.0 com a tecnologia como ponto central no processo buscando melhorar a produtividade neste trabalho de construção […]
CNDL participa da Semana Global do Empreendedorismo com o PP 4.0 A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) participou da Semana Global do Empreendedorismo (SGE), maior iniciativa mundial voltada à difusão da cultura empreendedora. Criada há 12 anos, a mobilização é realizada simultaneamente em 170 países. Em suas últimas edições, o Brasil conquistou a posição de país com o maior volume de ações realizadas e de público atingido. Em 2019, não foi diferente: cerca de 18 mil organizações desenvolveram mais de 13 mil atividades que disponibilizaram ações para um público de 1,8 milhão de pessoas que estiveram presentes nas 2.327 cidades brasileiras que aderiram à iniciativa. “O elevado volume de atendimento prestado pela Semana Global de Empreendedorismo 2019 é resultado da nossa estratégia de interiorizar ações para localidades onde a oferta de educação e capacitação no tema era escassa, sem perder o que conquistamos nas capitais brasileiras ano passado”, explica o presidente do Sebrae, Carlos Melles. A contribuição da CNDL se deu por meio da transmissão via internet do programa Políticas Pública 4.0 (PP 4.0), desenvolvido em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e que tem como objetivo qualificar lideranças para ações de […]
Entidades formalizam o convênio Políticas Públicas 4.0, que prevê qualificação de lideranças e a criação de um sistema online inédito para o setor O Sistema CNDL e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) lançam hoje (28), em Brasília, o convênio Políticas Públicas 4.0 (PP 4.0). A solenidade marca a continuidade da parceria entre as entidades que atuam na defesa do desenvolvimento e da competitividade das micro e pequenas empresas nacionais. O trabalho em conjunto começou com o Programa Nacional de Desenvolvimento do Varejo (PNDV), que percorreu o Brasil em 2017 e resultou em um mapeamento das políticas públicas prioritárias para o varejo. A novidade do PP 4.0 é o desenvolvimento de uma plataforma digital de articulação política. Trata-se de um sistema online inédito no Brasil que permitirá acompanhar projetos, estruturar demandas e ao mesmo tempo mobilizar lideranças e conectar atores públicos e privados. O investimento total no novo convênio será de R$ 3,7 milhões ao longo de dois anos. “Trouxemos para este projeto conceitos que caracterizam a indústria 4.0 com a tecnologia como ponto central no processo buscando melhorar a produtividade neste trabalho de construção de políticas públicas para o setor”, explica o presidente da […]
Ação que integra convênio firmado entre Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e Sebrae aborda importância das relações institucionais e governamentais na construção de políticas públicas para o desenvolvimento do setor A capital capixaba é a primeira cidade a receber uma iniciativa do Políticas Públicas 4.0 (PP 4.0), convênio firmado entre o Sistema CNDL e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). O projeto, que pretende unir entidades e associados do Sistema CNDL e representantes do poder público em discussões em torno de questões para o desenvolvimento do setor varejista, chega a Vitória (ES) no dia 14 de março. O evento que marca o início das atividades do PP 4.0 pelo país é um workshop de qualificação de lideranças para ações de Relações Institucionais e Governamentais (RIG) com foco no estímulo às articulações locais. O conteúdo apresentado no encontro está alinhado com os preceitos da Associação Brasileira de Relações Institucionais e Governamentais (ABRIG), entidade parceira do Sistema CNDL e que dá apoio ao PP 4.0. “O objetivo é fortalecer as lideranças do varejo por meio desta ação de qualificação em que abordamos os principais conceitos e premissas das relações institucionais e governamentais dentro do contexto associativista”, explica […]
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Desemprego atinge principalmente mulheres, mais pobres, jovens e pessoas com ensino médio. 7 em cada 10 desempregados têm recorrido a bicos para se sustentar
Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em convênio com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com pessoas que estão sem trabalho, revela que os desempregados brasileiros já estão há 18 meses (1 ano e meio), em média, sem ocupação formal, três meses a mais do que apontou o levantamento realizado em 2020.
A pesquisa também mostra que 64% dos entrevistados estariam dispostos a receber menos que a remuneração do último emprego, um aumento de 13 pontos percentuais em comparação a 2020. As justificativas destacadas pelos entrevistados apontam que para eles o mais importante no momento é arrumar emprego para pagar as despesas (35%), voltar ao mercado de trabalho (17%) e a percepção de que é mais fácil conseguir um emprego melhor estando empregado (11%).
Segundo o estudo, 86% dos desempregados afirmam não ter alguma reserva financeira para se manter por algum tempo até arrumar um emprego. Entre os que possuem algum tipo de reserva (14%), 58% são provenientes de poupança ou outro investimento.
A demora para se recolocar no mercado de trabalho tem feito com que essas pessoas busquem outras formas de sustento, como o trabalho informal, bicos e freelancers. De acordo com a pesquisa, 67% dos desempregados têm recorrido ao trabalho temporário para se sustentar, um aumento de 27 pontos percentuais em relação à 2020. Em seguida, aparecem os que têm parte ou a totalidade das despesas pagas por amigos ou familiares (34%).
Para os desempregados que atuam no trabalho temporário, fazem bico ou são freelancers, as principais atividades realizadas são: serviços gerais (27%), comércio ambulante (12%), revendedor de produtos (9%), diarista (8%) e serviços de beleza (8%). Serviços gerais é predominante entre os homens, enquanto revenda de produtos, diarista e serviços de beleza entre as mulheres.
Os desempregados que realizam trabalho temporário conseguem gerar, em média, R$850,10 por mês. Esse valor médio é 30% inferior ao salário-mínimo vigente, de R$ 1.212,00.
A grande maioria (90%) dos desempregados que realiza trabalho temporário considera essa atividade como, de fato, um bico até arrumar um emprego ou abrir seu negócio.
“Vivenciamos um período pós-pandemia com uma economia que se recupera com dificuldade, impactada pela alta dos juros e da inflação, e pela queda dos investimentos. Mesmo os números oficiais mostrando uma melhora dos indicadores econômicos e queda no desemprego nos últimos meses, é imprescindível o desenvolvimento e ampliação de políticas públicas tanto de auxílio à população desempregada quanto para a melhoria do ambiente de negócios do país, aliado à ampliação do crédito, incentivo para criação de novos negócios e fortalecimento das empresas, que são as que mais geram emprego e renda”, alerta o presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), José César da Costa.
Desemprego atinge principalmente os mais pobres, do sexo feminino, jovens e que possuem o ensino médio
A pesquisa mostra que o desemprego vem afetando, em grande medida, as camadas mais vulneráveis da população: cinco em cada dez desempregados são mulheres (53%), enquanto 47% são homens. A média de idade é de 33 anos, sendo que a maior parte corresponde aos jovens de 18 a 24 anos (32%) e à faixa etária de 25 a 34 anos (29%).
Considerando o nível de renda, verifica-se que nove em cada dez brasileiros sem ocupação pertencem às classes C, D e E (97%), enquanto apenas 3% estão nas Classe A e B. A renda média é de 1,7 salários-mínimos, ou R$ 2.060, sendo R$ 606 menor que 2020.
Em relação à escolaridade, 60% possuem entre o ensino médio completo e ensino superior incompleto, ao passo em que 33% têm o 2º grau incompleto e 7% o ensino superior completo ou mais. Apenas 10% falam outro idioma. Tendo em vista o estado civil, 51% são solteiros e 19% correspondem aos casados; mais da metade dos entrevistados possui filhos (58%).
Emprego com carteira assinada é o preferido por quem procura trabalho; 62% dos desempregados não têm sido chamados para entrevistas
O emprego com carteira assinada é o preferido por aqueles que procuram trabalho (57%), seguido daqueles que aceitariam qualquer oportunidade, independente do formato (29%) e dos que buscam trabalho como autônomos, por conta própria (7%).
O tempo médio em que os entrevistados passam buscando emprego por dia é de 2,7 horas, sendo que 33% passam até 2 horas por dia e 32% entre 2 e 6 horas. Além disso, 87% dos desempregados afirmam estar dispostos a aceitar uma vaga, mesmo que seja em área diferente da sua formação e experiência profissional (43%) ou somente diferente de sua experiência profissional (33%). Esse resultado é 26 pontos percentuais acima do verificado em 2020.
Concomitante a isso, apenas cerca de 4 em cada 10 desempregados têm sido chamados para entrevistas de emprego (38%). A oportunidade de participar de entrevistas é maior para os que possuem ensino médio completo ou mais.
Ao mesmo tempo, dentre os que já foram chamados para entrevistas, quase a metade (47%) afirma já ter recusado proposta de emprego, tendo como principais motivos: ser longe da casa em que reside (17%), remuneração/benefícios insuficientes (10%) e remuneração/benefícios menores do que ganhava no emprego anterior (6%).
Vale destacar que 62% dos entrevistados não têm sido chamados para entrevistas, sendo que para 36% isso se deve ao fato de não estar se candidatando para muitas vagas. Já 23% acreditam que a idade está influenciando na falta de entrevistas, 21% por falta de qualificação e 21% por considerar que a concorrência na área que atua está alta.
54% dos desempregados não estão confiantes de que conseguirão um novo emprego
A pesquisa mostra que 54% dos desempregados estão se sentindo pouco ou nada confiantes de que vão conseguir emprego nos próximos 3 meses, enquanto 45% dos desempregados acreditam que irão conseguir e estão confiantes sobre isso. Entre os motivos do otimismo, 51% dos entrevistados justificam que são bons profissionais e tudo vai dar certo, seguido da necessidade de manter o ânimo e esperança (50%), e a crença de que as oportunidades de trabalho estão aumentando (24%). E para aqueles que acreditam que irão ser contratados, 41% creem que conseguirão emprego dentro de até três meses. Sendo o tempo médio de 4 meses e 13 dias (20 dias a mais do que na pesquisa de 2020).
Entre aqueles que estão pouco ou nada confiantes de conquistar um emprego nos próximos três meses, destacam-se os motivos: não estar sendo chamados para entrevistas de emprego (31%), considerar que as empresas estão demitindo e o desemprego aumentando (30%) e por não estar vendo muitas vagas disponíveis no mercado (29%).
O levantamento aponta ainda que 22% dos desempregados afirmam ter planos para se mudar para o exterior, caso continuem sem conseguir emprego (aumento de 7 pontos percentuais comparado à pesquisa de 2020).
METODOLOGIA
Público-alvo: Desempregados residentes nas 27 capitais do Brasil, com idade igual ou superior a 18 anos, ambos os sexos, todas as classes sociais, e que buscam uma nova oportunidade de trabalho.
Método de coleta: Coleta presencial.
Tamanho amostral da Pesquisa: 600 casos, gerando uma margem de erro no geral de 4,0 p.p. para um intervalo de confiança a 95%.
Data de coleta dos dados: 29 de agosto a 08 de setembro de 2022.
SOBRE A PORTA-VOZ
Merula Borges: Especialista em investimentos e risco pela Fundação Getúlio Vargas, especialista em Gestão de Negócios pelo IBMEC, bacharel em Administração de Empresas. Com mais de 12 anos de experiência na área financeira, atualmente exerce a função de coordenadora financeira e administrativa na Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas.
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