Tamanho do carrinho não dita mais a compra: 8 novas missões que definem o consumidor brasileiro
Análise identifica novos padrões de compra que leva em conta variáveis como horário, valor do ticket, composição da cesta e volumes adquiridos nos supermercados e atacarejos
Envato 
								Tamanho do carrinho não dita mais a compra. A forma como os brasileiros consomem no varejo alimentar está passando por uma verdadeira releitura. Antes, as chamadas “missões de compra” eram classificadas em apenas três tipos, como aquela passada rápida para pegar um item urgente chamada de consumo imediato ou compra por impulso; a reposição de itens da despensa; ou a compra mensal programada para abastecimento. Hoje, esse olhar ganhou mais profundidade. Com base em mais de 13,5 bilhões de tickets lidos diretamente de mais de 60 mil caixas de supermercados e atacarejos, a Scanntech, plataforma que une inteligência de mercado e tecnologia para o varejo e a indústria de bens de consumo, reformulou o conceito e trouxe uma novas categorizações, muito mais fiéis ao comportamento do consumidor.
Com mais de R$ 1 trilhão em vendas analisadas por ano, em tempo real, a Scanntech quebra o paradigma da categorização tradicional, que considerava apenas o número de itens no carrinho, e substitui por uma análise mais precisa, que leva em conta variáveis como horário da compra, valor do ticket, composição da cesta e volumes adquiridos.
“Em vez de simplesmente replicar modelos de mercado, analisamos nossos próprios dados por meio do Scann Shopper e vimos que o número de itens, por si só, não explica por que as pessoas vão ao supermercado”, explica Valéria Berlfein, diretora de Produto da Scanntech e responsável pela Scann Shopper.
A nova leitura identificou oito principais missões: abastecimento, reposição, compra expressa, compra de alto valor, café da manhã, refeição, snack e ocasião especial (como o tradicional churrasco). Cada uma delas reflete uma motivação distinta e tem potencial de orientar decisões mais eficazes em sortimento, layout, comunicação e ativação de vendas.
Um exemplo prático vem de um item comum na mesa do brasileiro, o queijo fatiado. Quando comprado pela manhã, ele aparece em cestas junto de pão e margarina, reforçando a missão “café da manhã”. Já no fim do dia, surge no carrinho do shopper ao lado de carne moída e molho de tomate, configurando na típica missão de “refeição”. A premissa da empresa é que a mesma categoria pode ser trabalhada de formas diferentes, dependendo do momento e da missão de compra, ou seja, “essas leituras revelam uma oportunidade enorme para a indústria e o varejo se comunicarem de forma mais assertiva com o shopper, seja no layout da loja, na oferta promocional ou até mesmo na inovação de produto. E o melhor: sem depender de suposições ou pesquisas declaradas, mas com base em comportamento real de compra”, reforça Valéria.

 
				        
 
         
     
                                        