20 nov, 2025
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5 dicas para aproveitar a força dos marketplaces e vender mais na Black Friday

Especialista em varejo explica como aumentar as vendas através das plataformas sem perder o controle operacional, logístico e de estoque

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5 dicas para aproveitar a força dos marketplaces e vender mais na Black Friday

A Black Friday é uma das datas mais importantes no calendário do varejo brasileiro. Por isso, as empresas começam a se organizar e preparar suas operações para alavancar as vendas com antecedência. Dentro das estratégias das pequenas e médias varejistas, está a atuação nos marketplaces. Segundo dados da Linx, empresa especialista em tecnologia para o varejo, essas plataformas apresentaram crescimento de 18% no faturamento no final de semana da Black Friday do ano passado, comparado ao mesmo período de 2023.

Para Rafael Reolon, diretor de Retail da Linx, os marketplaces se consolidaram como uma vitrine indispensável para os pequenos e médios varejistas. “Quando o lojista conecta sua operação a plataformas como Shopee, Mercado Livre, Magazine Luiza, TikTok Shop, Amazon e outros, consegue multiplicar a exposição de seus produtos para milhões de consumidores, aumentando a chance de conversão. Mas para isso funcionar bem, é fundamental ter uma gestão eficiente do estoque, da logística e da parte financeira”, afirma.

O especialista explica que muitos varejistas ainda enfrentam dificuldades para gerenciar as vendas em vários marketplaces ao mesmo tempo. “Sem integração tecnológica, o risco é grande: divergência de preços, problemas de estoque, atrasos na entrega e dificuldade para calcular custos reais da operação”, explica Reolon.

Abaixo estão dicas importantes para os varejistas aproveitarem todo o potencial dos marketplaces durante a Black Friday :

1- Planejamento do estoque

Antes de se conectar aos marketplaces e começar a vender, é essencial organizar o inventário das lojas. “Ter clareza sobre o que está disponível para venda evita a falta de produtos e cancelamentos de compras, que prejudicam muito a reputação da marca”, explica Reolon.

Segundo ele, existem tecnologias acessíveis disponíveis no mercado para ajudar o varejista a fazer o controle de estoque integrado, com gestão em tempo real através de um sistema único. “Por meio do Microvix, por exemplo, o lojista tem um ERP completo, com controle do estoque, das entradas e saídas de produtos e também de todo o financeiro do negócio. Além disso, o sistema possui recurso de Inteligência Artificial que analisa os dados e informações da empresa e traz insights de melhorias em alguns segundos”, afirma o diretor da Linx.

2- Anúncios bem estruturados

De acordo com Rafael Reolon, é preciso criar anúncios que chamem a atenção do consumidor. Para isso, o varejista pode apostar em fotos de qualidade, descrições completas e títulos claros para destacar os produtos em meio a milhares de ofertas. Investir no “enriquecimento” dos anúncios aumenta a taxa de conversão. Itens com mais detalhes técnicos e palavras-chave estratégicas tendem a ter maior relevância no algoritmo das plataformas, ganhando destaque orgânico. Também é importante investir em mídia dentro dos próprios marketplaces.

“Essa é uma das principais estratégias para pequenas e médias empresas competirem em pé de igualdade com grandes varejistas. Anúncios patrocinados garantem que os produtos fiquem em posições de maior destaque, principalmente nos dias de maior tráfego da Black Friday”, explica Reolon.

3- Gestão Centralizada

Vender em múltiplos marketplaces amplia o alcance, mas também pode gerar confusão se o controle for feito de forma manual. A recomendação do diretor de Retail da Linx é adotar ferramentas que unifiquem a gestão para ter preços, estoque e pedidos atualizados em tempo real.

“Hoje oferecemos ao mercado o Microvix Marketplaces, que conecta o ERP diretamente a mais de 70 plataformas de vendas no Brasil. Assim, o varejista pode simplificar a gestão da operação, integrar estoque e vendas de e-commerce próprio, marketplaces e lojas físicas em um só lugar, para ter mais clareza sobre os custos e lucro de cada pedido”, diz.

4- Atenção logística

Mesmo com as informações em um só lugar para checagem em tempo real, os varejistas também devem estar atentos à eficiência logística, a fim de evitar atrasos nas entregas ou falta de produtos. “Esse é um dos pontos mais importantes para ter sucesso na Black Friday. Os pedidos precisam ser atendidos de forma ágil e eficiente. É essencial revisar a quantidade de itens em estoque, a necessidade de reposição e sempre revisar prazos de entrega, parceiros logísticos e opções de frete antes da campanha”, reforça Rafael Reolon.

5- Controle Financeiro

Além de vender e gerenciar as entregas, é preciso acompanhar os custos associados a cada canal, como comissões, fretes e taxas. Nos marketplaces, o preço final envolve comissões que variam de 12% a 20%, além de taxas extras por logística integrada, intermediação de pagamento e investimento em mídia patrocinada.

“Sem essa visão consolidada, o lojista pode vender muito e lucrar pouco. A recomendação é trabalhar com uma projeção clara de margem para cada produto e cada marketplace, considerando todos os custos envolvidos. Com um sistema integrado de gestão, o varejista consegue calcular automaticamente o custo líquido da venda em cada canal, garantindo bom faturamento e rentabilidade na Black Friday ”, explica Reolon.

A Black Friday é uma vitrine poderosa não apenas para gerar faturamento imediato, mas também para conquistar novos clientes e fidelizá-los. O especialista em varejo e diretor de Retail da Linx aponta que o segredo para ter sucesso na data está em combinar a ampliação de alcance por meio dos marketplaces e a organização da operação, garantindo estoque atualizado, logística eficiente e finanças sob controle. “A Black Friday é uma grande oportunidade de crescimento, mas quem se destaca é o varejista que con

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