23 abr, 2024
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11 dicas para a saúde financeira da sua empresa

O sucesso do negócio está diretamente ligado à correta gestão financeira, e isso vale para negócios de pequeno, médio e grande porte. Confira 11 dicas essenciais que vão ajudar o seu negócio a ter saúde financeira.

Imagem: Shutterstock
Investa em software e acompanhe as despesas e receitas regularmente; organize as informações de forma simples e flexível (Foto: Shutterstock)

O sucesso do negócio está diretamente ligado à correta gestão financeira, e isso vale para negócios de pequeno, médio e grande porte. Para obter o máximo de lucro ou resultado com a empresa, é preciso seguir um conjunto de ações e procedimentos administrativos, como planejamento, execução, análise e controle das atividades financeiras do empreendimento.

Confira 11 dicas essenciais que vão ajudar o seu negócio a ter saúde financeira:

1) Separe as contas pessoais das contas da empresa
É comum empresários menores ou iniciantes acabarem misturando contas pessoais com as contas das empresas, isso gera muita confusão e atrapalha a organização do dinheiro da pessoa jurídica. Manter contas bancárias separadas é o primeiro passo para uma boa gestão financeira. Também é importante para não acabar atrelando sua qualidade de vida com o faturamento da empresa.

2) Cuidado com as previsões
Empreendedores costumam ser bem otimistas e esse otimismo acaba passando também para as projeções de vendas e receitas. Seja realista e conservador ao fazer essas projeções. Chute baixo. Use protótipos de baixo custo, teste o mais rápido possível e pergunte a quem usará o produto ou serviço. Se achar que consegue vender 100 produtos por mês, faça as projeções iniciais com 50. Vá melhorando suas projeções conforme for surgindo um histórico que possa ser usado como base.

3) Coloque os números no papel ou no software
Considere fazer um investimento em software e acompanhe as despesas e receitas regularmente. Não vale apenas olhar o extrato bancário, mas também não torne o controle complexo demais. Deixe tudo de uma forma que seja simples e flexível o suficiente para atender ao tamanho e complexidades da sua empresa.

4) Defina bem os preços
Tenha uma boa estratégia de precificação. Leve em consideração custos fixos e variáveis, custo de produção do produto, impostos, margem de lucro e viabilidade do projeto.

5) Avalie a capacidade de pagamento dos clientes
Saber se os clientes vão cumprir seus acordos comerciais não é tarefa fácil, por isso, é importante fazer consultas de crédito com limites para compras. Além disso, tome cuidado especial com clientes que fazem pedidos grandes logo de cara. Um nível alto de inadimplências compromete o fluxo financeiro do negócio.

6) Faça uma reserva financeira
A pandemia mostrou o quanto é importante ter uma reserva financeira para lidar com imprevistos.

Planeje as principais receitas e despesas, coordene contas a pagar/receber e cobranças e cuide dos processos fiscais
(Foto: Shutterstock)

7) Cuidado com os estoques
Estoques perdem valor com o tempo. Acompanhar indicadores de giro do estoque, porque o ideal é que os produtos fiquem o menor tempo possível no estoque.

8) Defina objetivos e metas
Quem não sabe aonde vai qualquer caminho serve. Acontece que desta forma o resultado é imprevisto e, na maioria das vezes, negativo. Por isso, estude bem o caminho que quer seguir, definindo objetivos e metas realistas.

9) Corte custos
Evite desperdícios e revise contratos constantemente. Defina prioridades para identificar em que setores ou produtos é necessário investir mais. Busque melhores taxa de financiamentos e analise os custos bancários.

10) Organize as rotinas de atividades financeiras
Planeje as principais receitas e despesas, coordene contas a pagar/receber e cobranças e cuide dos processos fiscais. Ainda é preciso administrar o fluxo de caixa, realizar contabilidade integrada, constituir fundos de reservas e analisar investimentos no negócio.

11) Fique atento às atividades que aumentam e diminuem o caixa
– Atividades que aumentam o caixa:
• Tomar empréstimos a longo prazo;
• Emitir novas ações;
• Obter empréstimos com prazo de 90 dias;
• Vender estoques mediante pagamento à vista;
• Vender uma propriedade com prazo de pagamento inferior a um ano.

– Atividades que diminuem o caixa:
• Pagar uma dívida de longo prazo;
• Recomprar algumas ações;
• Pagar um empréstimo com prazo de 90 dias;
• Comprar estoques;
• Comprar uma propriedade.

*Merula Borges é Coordenadora Financeira da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).