06 fev, 2025
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Diminui o número de brasileiros que pretendem consumir mais em 2023

Alimentação, saúde e educação são os gastos prioritários. Cartão de crédito segue sendo a principal forma de pagamento.

Levantamento feito pela fintech Trigg sobre as tendências de consumo em 2023 mostra que 75% dos brasileiros pretendem comprar mais em 2023. Mesmo sendo expressivo, o número é inferior àquele expresso pelos entrevistados no mesmo período do ano passado, quando 95% deles pretendiam gastar mais, comparado ao ano anterior (2021).

Para aqueles que pretendem gastar menos, o principal motivo é uma readequação sobre seus hábitos de consumo, comprando somente o necessário (13%), seguido pelos 8% que realmente desejam economizar. 7% afirmam ter insegurança com relação ao cenário político.

As áreas com mais prioridade nas compras para este ano são: alimentação (58%), educação (37%) e saúde (34%). E embora as compras online continuem sendo o canal de vendas de preferência dos consumidores (quase 52%), fica quase empatado com aqueles que ainda preferem ir às compras presencialmente (48%).

Com relação às formas de pagamento, o cartão de crédito continua se destacando, sendo prioridade para 85% dos brasileiros, com queda de 10% em relação a 2022. Já o PIX segue em crescimento. Em 2022, o meio de pagamento era a preferência de 2% dos consumidores e na pesquisa deste ano passou para 9%.

Feita com mais de 4 mil pessoas entre os dias 7 e 14 de fevereiro, a pesquisa mostra ainda que os valores acessíveis e promoções (65%), a qualidade dos produtos (60%) e facilidade na compra e na entrega (51%), é o que mais chama a atenção dos consumidores na hora de comprar. Além disso, 52% estão dando preferência por comprar de pequenos produtores, amigos ou marcas próprias.

Ao pensar neste primeiro trimestre, para o maior percentual entre os pesquisados, 27%, grande parte dos gastos são com educação (material escolar, uniformes e mensalidade), seguida por alimentação (19%) e viagens & lazer (15%). Cerca de 68% dos entrevistados são pais e têm entre 25 a 46 anos (76%).

Sobre os próximos grandes picos de consumo, a grande maioria pretende gastar mais no dia das mães, seguido pela Páscoa.