Black Friday: saiba como proteger seu negócio contra fraudes e evitar dores de cabeça
Com a chegada da Black Friday, a preocupação com a segurança dos negócios ganha ainda mais destaque. Garantir a integridade financeira do próprio comércio é essencial nesse cenário de transações intensificadas para uma experiência segura e que proteja os comerciantes e clientes.

Com a chegada da Black Friday, a preocupação com a segurança dos negócios ganha ainda mais destaque. Garantir a integridade financeira do próprio comércio é essencial nesse cenário de transações intensificadas para uma experiência segura e que proteja os comerciantes e clientes. Com base nesse aumento significativo, a implementação de tecnologias avançadas de detecção de padrões suspeitos e comportamentos não usuais é essencial.
“O foco dos comerciantes deve ser incorporar práticas de segurança para aproveitar ao máximo esse período de oportunidades, sem comprometer a integridade financeira de seus negócios. Os meios de pagamentos digitais ainda são seguros, mas como em qualquer outro formato, é necessário que haja uma atenção especial em alguns casos para garantir êxito nessas transações. Implementar verificações adicionais durante picos de atividade e educar tanto os comerciantes quanto os consumidores sobre práticas seguras, é fundamental para evitar dores de cabeça.” diz Gisele Assis, Advogada Especialista em meios de pagamento pelo /asbz.
Para fortalecer a segurança do comércio, é importante que lojistas conheçam medidas que podem ser tomadas e que garantem maior êxito nas vendas, sejam em ambientes físicos ou digitais:
1. Contrate Sistemas Antifraude: hoje já é possível a contratação direta desses sistemas antifraude pelos lojistas, obter acesso através das próprias credenciadoras ou ainda por meio de terceiros. Esta é uma medida simples e que traz uma proteção importante para o negócio. É preciso estar atento, mesmo quando há a validação da transação e autorização de pagamento do emissor do cartão.
2. Cadastro do Cliente e Checagem de Dados: é imprescindível que haja um cadastro real do cliente, preferencialmente com a confirmação dos dados fornecidos em bancos públicos de dados, como por exemplo, nome e CPF junto à Receita Federal. A análise do endereço de entrega também apoia na validação – cadastros distintos, com mesmo destino, devem chamar a atenção do lojista.
3. Compras muito acima do valor médio habitual: além do cadastro e checagem, é necessário que o lojista analise se a compra é condizente com o habitual dos seus clientes; compras com valores acima do valor médio e/ou grandes entregas para outros estados ou cidades distantes merecem ainda atenção.
4. Guarda de comprovantes: faz-se necessário o arquivamento correto e seguro da nota fiscal e do comprovante de entrega – eles são documentos importantes em caso de contestação pelo portador do cartão.
5. Uso de múltiplos cartões para pagamento: outro sinal de alerta que deve ser observado é quando há pedidos de compra realizados com vários cartões diferentes, principalmente quando há sucessivos ‘nãos’, inclusive fisicamente nas máquinas de cartões. Nestes casos, uma boa forma de prevenção é a solicitação de cópia dos documentos pessoais do consumidor. Na hipótese de impossibilidade dessa validação, a escolha mais segura para o lojista é não realizar a venda, ainda que a transação em algum momento tenha sido autorizada pelo emissor do cartão.