Entidades do Varejo e Consumo lançam a Carta “Projeto para a Nação”
Foram divulgadas 15 ações urgentes e concretas para o desenvolvimento do Brasil, no encerramento do Latam Retail Show 2023.

Foram divulgadas 15 ações urgentes e concretas para o desenvolvimento do Brasil, no encerramento do Latam Retail Show 2023
Cerca de 20 entidades nacionais dos setores de Comércio, Varejo e Consumo divulgaram o a carta Projeto para a Nação, construída com o propósito de desenvolver, implantar e acompanhar projetos que visam o crescimento sustentável do Brasil. A iniciativa foi lançada ontem (21), durante o encerramento do LRS (Latam Retail Show) 2023.
O grupo de entidades empresariais nacionais, do qual a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) participou, se reuniu desde o começo do ano, a fim de desenvolver propostas decisivas para a construção de um país melhor socioeconomicamente. Juntas, as lideranças se propuseram a conduzir pesquisas, desenvolver estratégias, implementar iniciativas e monitorar a execução de projetos.
“O setor empresarial sempre foi protagonista no Brasil, colaborando com um Brasil melhor ao gerar empregos e movimentar a economia. Agora, não é diferente: nos unimos para apresentar propostas essenciais para o crescimento sólido e permanente do país”, explica José César da Costa, presidente da CNDL.
15 propostas concretas
A carta “Projeto para a Nação” inclui 15 propostas concretas, que abrangem questões como tributação, economia, educação e bem-estar social. A ideia é oferecer para o Poder Público um roteiro sólido para o progresso econômico e social do Brasil e a expectativa é de que também atraia investimentos, tanto internos quanto externos, fortalecendo a economia e a posição do Brasil no cenário global.
“O ‘Projeto para a Nação’ continuará a ser construído a partir do que já existe do que possa ser atualizado, ajustado e ampliado. Entretanto, ao mesmo tempo, existem temas urgentes, de curto e médio prazo, que exigem alinhamento, mobilização, que representem o pensamento empresarial desses setores e sejam levados em consideração de forma ampla nas reformas e ações que se propõem neste momento”, diz um trecho da carta.
As 15 propostas iniciais são:
- Ampliação do acesso ao crédito para consumidores e empresas em bases competitivas.
- Simplificação tributária, redução da cumulatividade e da informalidade.
- Ampliação do acesso à educação profissional e tecnológica de qualidade.
- Atualização e ampliação da infraestrutura digital.
- Diversificação da matriz logística nacional com o apoio da iniciativa privada.
- Reorganização da matriz energética para diminuir o custo da energia e o risco do desabastecimento.
- Modernização da legislação trabalhista para geração de empregos formais contemplando as novas alternativas das relações no trabalho e com redução dos encargos dos empregadores e sem alteração dos direitos dos empregados.
- Revisão dos programas sociais para desestimular a informalidade e aumentar a ocupação e a qualificação profissional.
- Simplificação regulatória, profissionalização e independência das agências reguladoras.
- Integração ativa com a economia global com abertura comercial dentro de equivalentes critérios competitivos e tributários.
- Ampliação da eficiência e produtividade do serviço público brasileiro a partir da transformação digital e racionalização de processos.
- Implantação da reforma administrativa que promova a modernização, racionalização e a desburocratização do aparelho estatal, de modo a eliminar entraves, otimizar recursos e contribuir para o equilíbrio fiscal.
- Melhoria do ambiente de pesquisa, desenvolvimento e inovação.
- Valorização do tema ambiental com avanço das políticas públicas de promoção da sustentabilidade e adequação das regulações.
- Promoção da reforma do judiciário de forma a agilizar processos e aumentar a segurança jurídica para investimentos internos e externos.
Além da CNDL, são participantes do grupo que construiu a Carta “Projeto para a Nação” as seguintes entidades:
- Abcomm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico);
- ABEVD (Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas);
- ABF (Associação Brasileira de Franchising);
- Abiesv (Associação Brasileira da Indústria de Equipamentos e Serviços para o Varejo);
- Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção);
- Abmalls (Associação Brasileira de StripMalls);
- ABMAPRO (Associação Brasileira de Marcas Próprias e Terceirização);
- Abiótica (Associação Brasileira das Indústrias Ópticas);
- Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes);
- ABVTEX (Associação Brasileira do Varejo Têxtil);
- Associação Brasileira de Tecnologia para o Comércio e Serviços (Afrac);
- Associação Nacional de Restaurantes (ANR);
- Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB);
- Instituto para Desenvolvimento para Varejo (IDV);
- Instituto Foodservice Brasil (IFB);
- LIDE (Grupo de Líderes Empresariais);
- MBC (Movimento Brasil Competitivo);
- Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos).
Com informações da Mercado&Consumo.