18 jan, 2025
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Marcelo Toledo fala tudo sobre o Global Retail Show

Evento online espera dez mil pessoas para discutir os caminhos e soluções para o futuro que se abre ao varejo Entre os dias 13 e […]

Evento online espera dez mil pessoas para discutir os caminhos e soluções para o futuro que se abre ao varejo

Entre os dias 13 e 19 de setembro acontece a primeira edição do Global Retail Show, um dos maiores eventos de varejo e consumo online, que vai acontecer simultaneamente em diversos países para discutir a retomada do varejo e o futuro do consumo na perspectiva global.

O evento terá nomes relevantes do mundo para debater as mais importantes tendências na reinvenção dos negócios e terá palestras, discussões, em sessões com temas distribuídos em 19 trilhas de conhecimento e com curadoria de 14 países no conteúdo, incluindo tecnologia, finanças, big data, digital, marketing, shopping center, franchising, foodservice, e-commerce, startup, logística, pessoas, entre outros.

Os números do Global Retail Show são mesmo grandiosos e mostram uma ambição em unir diversas experiências e soluções que podem ajudar varejistas de todo o mundo. São esperadas cerca de dez mil pessoas nas plenárias e sessões temáticas do evento, que serão distribuídas em 65 painéis com mais de 270 palestrantes nacionais e internacionais.

Para falar sobre essa ação inédita, a Varejo S.A conversou com Marcelo Toledo, CEO da Gouvea Experience, empresa organizadora do evento. Marcelo nos conta da importância a Global Reatil Show e fala sobre os possíveis caminhos do varejo no futuro próximo. Confira!

Qual a importância de um evento como o GLOBAL RETAIL SHOW nesse momento?
Fomos buscar a agenda prioritária dos maiores líderes de consumo e de varejo do mundo e criamos 19 trilhas de conhecimento endereçando para essas pessoas o que existe em termos das melhores práticas, cases para a retomada. Então, a importância desse evento é mostrar caminhos para os participantes para ele conhecerem o que as grandes empresas estão fazendo, o que os executivos estão fazendo. A ideia é que todos aprendam juntos para gerar um momento que possa permitir a retomada o mais rápido e consistente possível para o mercado. 

Esse evento traz especialistas de todo o mundo. Qual tema deve dominar os debates?
O Tema do evento é uma provocação: o consumo do novo mundo. Você está preparado? A ideia é trazer tendências, pesquisas, insights, olhando para o que está acontecendo nos outros países. Teremos mais de 60 palestrantes internacionais. Vamos, por exemplo, entender o que está acontecendo na Itália. O que a Itália passou, o que está passando agora e o que está planejado para frente. Montamos um painel com um grande nome do mercado italiano, dois varejistas e uma empresa de consumo mostrando como eles estão olhando o futuro dos negócios. E seguiremos com Canadá, EUA, China, Israel, Brasil e vamos montando um mosaico global. Todas as manhãs do evento serão voltadas para realidades internacionais. Mas as ideias é trazer uma perspectiva dos temas globais e à tarde discutindo o Brasil à luz de 19 trilhas de conhecimento.   

A última NRF apontou vários caminhos para o varejo. Humanização, gerenciamento de dados, propósito. A pandemia alterou algumas dessas projeções?
Acredito que todos esses temas se mantêm. O que aconteceu com a pandemia foi que houve uma tremenda aceleração por conta de a necessidade das empresas acomodarem as demandas dos seus consumidores, tendo o digital como papel central nesse processo. O que já estava posto em termos de dinâmica de tecnologia e soluções só se intensificou no momento em que não podíamos estar fisicamente nas lojas. O próprio papel da loja física sendo muito debatido. Ela ainda é essencial, mas com uma caracterização diferente, mais como ponto de experiência, showroom, entretenimento, serviços, soluções do que só a transação.     

Tirando a digitalização das empresas, qual a principal mudança provocada pela Pandemia no varejo que não terá mais retorno?Acho que a figura das empresas e consumidores solidários. As pessoas e empresas estão mais preocupadas como a humanização dos clientes, dos fornecedores e dos seus times. De fato, esse é o aspecto mais importante a destacar. São mudanças, mas em cima daquilo que se fez necessário a partir da impossibilidade de operar com lojas físicas e segmentos de mercado. Definitivamente a questão do conforto, do atendimento, da saúde são os drives fundamentais desse momento.    

Muito se falou sobre a integração das lojas físicas com as digitais. A Pandemia retarda essa integração em detrimento do comércio tradicional?
Essa integração nunca foi tão evidente. Seja na adoção de um atendimento digital mais simples e mais intuitivo, com sua equipe de atendimento de loja falando com seus clientes por meio de ferramentas como o Whatsapp, ou na aceleração desses processos por quem já tinha um conhecimento tecnológico mais desenvolvido, mas agora entendendo melhor a jornada de compra do consumidor e criando mais interações para que essa jornada seja mais rápida e rica.

O cenário que se abre para o varejo a curto e médio prazo é de otimismo ou o senhor ainda vê um período duro de adaptação?
Em termos de expectativas já vemos uma reação muito grande. Somo otimistas e, mais do que isso, estamos criando caminhos. A Semana Brasil, por exemplo, é um driver superimportante que vai ajudar o comércio no Brasil a ter uma retomada mais acelerada. Nós já observamos empresas na China e na Europa retomando a patamares similares ao que existiam antes da pandemia. Então a visão é superpositiva. Vai demorar um pouquinho ainda para voltar ao que era, mas temos certeza que vai isso vai acontecer. 

Inscreva-se para o Global Retail Show