A startup Mentes que Pensam, que reúne mais de 50 software houses com o objetivo de compartilhar serviços e produtos em uma plataforma integrada, avança em seu modelo colaborativo com o lançamento dos primeiros serviços de um banco digital, disponíveis desde março, e que já ganharam a adesão de empresas varejistas que são clientes das software houses.
“O lançamento da nossa plataforma de Bank as a Service (BaaS) tem o objetivo de oferecer serviços financeiros fundamentais para a operação dos varejistas, com a facilidade de que todas as funções do banco estão integradas dentro do sistema de gestão (ERP), de forma simples e ágil, além de proporcionarem custos mais acessíveis e, consequentemente, maior competitividade”, explica Marcello Bellini, que, ao lado de Renis Rocha e Emanuel Padovan, é cofundador e diretor da Mentes que Pensam. Ele explica que isto é de grande valor no momento que o varejo busca oferecer diretamente estes serviços, mas enfrenta a demora nos processos de integração com as plataformas das instituições financeiras.
Entre as funcionalidades já habilitadas, estão carteira digital para pagamentos, recebimentos e transferências, verificação de saldos e extratos, boleto híbrido – uma combinação do boleto tradicional com QR Code para pagamento via PIX -, integração com sistema do Serasa, notificações de cobranças, entre outros. A Mentes que Pensam trabalha agora na segunda fase do banco digital, que vai incluir funcionalidades como crédito e antecipação de recebíveis.
Reunir software houses concorrentes, em um modelo colaborativo e compartilhado, no qual todas são sócias e usufruem de uma plataforma única e integrada para acessar e oferecer serviços e produtos, é o conceito inovador que moveu a criação da startup Mentes que Pensam. “Trata-se do primeiro projeto no Brasil a reunir, em uma mesma startup, grupos de software houses focadas em soluções de automação do varejo, incluindo serviços financeiros como a conta digital”, explica Renis Rocha, ao acrescentar que, ao atuar de forma integrada e oferecendo um portfólio compartilhado de serviços, os desenvolvedores que integram a plataforma obtêm ganhos de produtividade e agilidade de integração.
“O ecossistema da Mentes que Pensam também visa auxiliar as software houses em sua jornada da transformação digital, ao usufruir dos benefícios da plataforma PENSE. Compartilhamento de custos, precificação e canal de distribuição ampliado são algumas das vantagens oferecidas e que devem contribuir para que novas empresas se juntem à startup”, completa Emanuel Padovan.
Fonte: Difundir