Sua marca sabe conversar com a nova família brasileira?
Pesquisa do Google aponta caminhos para as marcas construírem campanhas que falem com os anseios dos pais e mães brasileiras.

Pesquisa do Google aponta caminhos para as marcas construírem campanhas
que falem com os anseios dos pais e mães brasileiras
A forma de cuidar e educar os filhos têm evoluído, assim como o próprio conceito de família está sendo redefinido. Mas quais são as preocupações de quem cuida das crianças brasileiras? A sua empresa conhece bem as mães e os pais brasileiros e sabe dialogar com elas e eles?
O estudo Parenting 2021 identificou, em maio deste ano, as principais preocupações dos pais e mães de crianças de 7 a 12 anos, e os dados podem ajudar a sua empresa a conversar com a nova família brasileira. A pesquisa é baseada no Google Consumer Survey e nas buscas feitas pelos usuários das plataformas da empresa de tecnologia.
“A pesquisa mostra que 39% das pessoas não relacionam nenhuma marca ao tema (família e criação dos filhos). Está aí um espaço de oportunidade. Por onde começar? Lembre-se que coerência, empatia, acessibilidade, representatividade, sensibilidade e informação são pontos importantes ao se construir uma campanha com esse mote”, ensina Cauê Rodrigues, consultor de Insights do Google.
Segundo o levantamento, os pais e mães brasileiros parecem mais preocupados em resolver problemas concretos, ou seja, obter orientações sobre ações e atitudes que podem auxiliar os filhos e as filhas. Há ainda preocupações relacionadas a educação, finanças, bullying, drogas e preconceito. Para quase 44% dos entrevistados, o maior desafio na criação dos filhos é fazer com que as crianças se sintam confortáveis com o modelo familiar que possuem, seja ele qual for.
Esta geração de mães e dos pais também não quer deixar as responsabilidades e a rotina distanciá-los de seus filhos: 21,9% dizem que estar junto é uma oportunidade para preparar o filho para o futuro. Além disso, parece estar mais comprometida com temas como meio ambiente, diversidade, igualdade de gênero e de raça, inclusive são questões consideradas importantes para serem debatidas em casa.
Metade dos pais e das mães está preocupada com a superexposição dos filhos e das filhas a telas (50,1%). Já 49,8% se preocupam com a qualidade dos estudos.
Confira mais dados sobre os pais e as mães brasileiras:
Principais preocupações dos pais/mães com seus filhos
1º – Informações técnicas sobre saúde e gênero;
2º – Educar os filhos para o mundo;
3º – Como alfabetizar em casa e ensinar valores.
Maiores desafios no dia a dia de criação dos filhos
– 43,5% querem que o filho se sinta confortável com a família que tem;
– 35,6% querem mostrar que ter dinheiro não significa ter uma família melhor;
– 30,2% querem explicar que não existe uma família melhor que a outra.
Temáticas para as quais devo preparar meus filhos
– Combater o racismo (49%);
– Combater o bullying (47%);
– Preocupar-se com o meio ambiente (45%);
– Respeitar diferentes orientações sexuais (44%).
Momento mais propício para ensinar os filhos
– Fazendo a lição de casa juntos (66%);
– Brincando dentro de casa (48%);
– Na hora das refeições (38%).
Novos formatos de família
– 68% das famílias de pai/mãe solo ou que conta com a ajuda dos avós é chefiada por mulheres exclusivamente.
– 10% das famílias com filhos entre 7 e 12 anos se consideram LGBTQIA+.
– 44,6% das famílias homoparentais femininas demonstram preocupação do filho ser respeitado sem ter uma família tradicional.
*Com informações do Think with Google.